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domingo, 6 de novembro de 2011

Paradigmas Científicos, Consciência e Espiritualidade


Paradigmas Científicos, Consciência e Espiritualidade



Como harmonizar espírito e corpo, espiritualidade e matéria? Esses termos parecem, a priori, estar em oposição e ser irredutíveis, tanto para os que se apóiam no senso comum, como para cientistas. Para a grande maioria das pessoas, espírito e corpo remetem a duas realidades totalmente distintas. Qual seria a razão dessa percepção dissociada? Frente a essa problemática, o 1º  Fórum Espiritual Mundial,  realizado em Brasília de 6 a 10 de dezembro de 2006 se propôs a discutir, sob perspectivas e credos religiosos diversos, questionamentos cruciais sobre realidade e espiritualidade.

Certamente, esse encontro trará conseqüências benéficas e ainda pouco previsíveis para a comunidade local e mesmo planetária ao colocar em questão, entre outros temas, tópicos fundamentais para a evolução da espécie humana e para os indivíduos em particular como realidade, consciência e espiritualidade.

A afirmação pode parecer falaciosa, exagerada e mesmo não científica para os adeptos do paradigma realista objetivista, ainda prevalente nas ciências e na atual concepção de mundo e de matéria. Na visão objetivista, considera-se que a realidade é tal qual nosso aparato corporal parece apreender. Postula-se a existência de uma realidade dada e estruturada, regida por leis imanentes e dissociadas do sujeito. Nessa visão de mundo, espírito/consciência, por um lado, e cosmos/matéria, por outro, estão separados. A realidade nos é dada de antemão e é regida por leis que são acessíveis e inteligíveis pelo entendimento intelectual e pela verificação empírica. Uma das possíveis explicações para a visão dualista que dissocia a relação mente e corpo pode estar ligada ao medo da morte do ego e ao desejo de perpetuá-lo. De acordo com essa concepção, dicotomias como espírito e matéria, corpo e mente, ciência e espiritualidade são conceitos impossíveis de serem conciliados.

 Pelo contrário, os familiarizados com o paradigma holístico e quântico (Heisenberg, Goswami) ou mesmo os que se identificam com a teoria das estruturas dissipativas e a auto-organização dos sistemas (Prigogine) e a auto-organização dos sistemas vivos (Maturana e Varela), todos eles acreditam que haja "unidade", em diferentes níveis, de todos os seres vivos entre si e com o próprio universo.Trata-se de uma alternativa complementar à tese dualista que a estende e a amplifica, frente aos avanços na ciência, em especial, na física, na química, na biologia e nas ciências cognitivas.

Essa nova maneira de conceber a realidade passa por uma melhor compreensão do lugar do ser humano no cosmos, além de estar inteiramente de acordo com o conhecimento científico atual. Na física quântica, Heisenberg introduz o “Princípio da Indeterminação”, que salienta o papel do observador na percepção da realidade. Esse princípio daria suporte à tese das múltiplas possibilidades de manifestação da matéria, em que o observador é o espírito, questão bem ilustrada no filme What the bleep do we know?

Fundamentando-se na física quântica, Goswami dá sua explicação científica para a reencarnação, a imortalidade e experiências quase morte e coloca a consciência como o cerne da problemática. Na biologia, Maturana, Varela e Uribe utilizam pela primeira vez, na literatura internacional, em 1974, o termo Autopoiese que significa autoprodução. Em um sistema vivo, a estrutura se reproduz e muda continuamente. Ele se nutre e se adapta constantemente e está sujeito às modificações ininterruptas do ambiente que o nutre e o contém. Aquilo que acontece em um sistema em dado momento depende de sua estrutura naquele momento e, portanto, está sujeito a possibilidades diversas ao se manifestar como evento ou matéria. Na química, Ilya Prigogine, Prêmio Nobel de Química em 1977, cria, no decorrer de sua extensa pesquisa sobre o tempo e a matéria, a teoria das estruturas dissipativas e a dos sistemas auto-organizadores e inaugura a “era da incerteza”. Suas pesquisas demonstram o fluxo irreversível do tempo, ou seja, a existência de instabilidades e flutuações que ocasionam padrões evolutivos em todos os níveis de manifestação da matéria. Assim, desde a cosmologia do universo à biologia das células, tudo na natureza evolui com base em possibilidades. Em vista dessa extensa literatura sobre a nova concepção do real, somos levados a concluir que a consciência seria um fator de interferência na criação da realidade.

Por outro lado, outra maneira mais familiar de explicar a consciência apóia-se na psicologia do desenvolvimento (Piaget, Vigotski). Perguntamo-nos: como um pensamento, um estado do “eu” e até mesmo a consciência podem proceder da matéria? Como a consciência pode criar a realidade? Se isso de fato for verdade, choca terrivelmente o senso comum. Entretanto, tudo se torna muito lógico se for considerado o fenômeno da evolução e os recentes estudos da física quântica. Tudo o que faz um indivíduo é o produto de duas evoluções: a das espécies e a que o indivíduo produziu dentro de uma determinada espécie. Disso resulta que o ser humano, tal como hoje o concebemos, provido de inteligência e de consciência, não surgiu do nada. A sua capacidade de conhecer, de antecipar, de projetar, de representar, de se comunicar verbalmente e de criar artefatos desenvolveu-se lenta e paulatinamente em interação com o meio ambiente.

Com efeito, uma criança antes de falar não tem a idéia bem estabelecida do “eu”. Ela é inteira. É ao falar, ao interagir com os seus semelhantes que a criança constrói a noção de “si mesmo” e se identifica como um objeto particular, diferente do outro e do mundo. Geralmente, por volta de 18 a 24 meses, surge a consciência na criança. Ela começa a perceber-se como “eu” e a ser capaz de causar mudanças no mundo. Se, por um lado, há uma pequena parte da consciência que se apóia na linguagem, por outro lado, há enormes conteúdos da psique que não têm acesso à linguagem articulada e que se exprimem sobre a forma de projeções e de imagens arquetípicas à espera de vir à tona pela progressiva evolução da consciência.

Cremos que a exacerbação do “eu” desarticula e desintegra o ser humano, tornando-o um predador de si mesmo, dos seus semelhantes e do ambiente natural e social, afastando-o de sua essência espiritual divina. Se adicionarmos às duas tradições acima a prática da meditação como um antídoto para a dissociação espírito/matéria, certamente estaremos contribuindo para a elevação de nosso nível de consciência e afetando, de alguma forma, os nossos semelhantes, bem como o mundo que habitamos. Estaremos criando a realidade, ou seja, direcionando-a para possibilidades mais adequadas à natureza do nosso ser, se forem escolhidos padrões apropriados de rotinas neurais e ou comportamentais, sejam eles de pensamentos saudáveis, de relacionamentos sadios e até mesmo de relações adequadas com o ambiente natural e social.


HISTÓRIA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS


HISTÓRIA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS

por Dennis William Hauck
Mestre Alquimista e Instrutor do Alchemy Study Program

Os óleos essenciais são líquidos sutis, aromáticos e voláteis, extraídos das flores, sementes, folhas, caules, cascas e raízes de ervas, arbustos, arbustos e árvores através da destilação. Na arte da alquimia, a alma de uma planta é o seu óleo, enquanto o seu espírito é o álcool da planta ou tintura. De acordo com antigos hieróglifos egípcios e manuscritos chineses, sacerdotes e alquimistas já estavam usando óleos essenciais há milhares de anos atrás, para curar os doentes. Os óleos essenciais são a mais antiga forma de medicina e de cosméticos conhecida pelo homem. Foram considerados mais valiosos do que ouro para os  antigos.

Os antigos egípcios acreditavam que o sentido do olfato e a habilidade para detectar odores era a mais importante de todas as nossas habilidades sensoriais. O  sentido do olfato é considerado muito mais importante do que o da visão ou até mesmo da capacidade de pensar. Isto porque eles sabiam a importância dos odores para aumentar a nossa "frequência" intrínseca e nos transformar. O pingente utchat mostrado aqui, encontrado na múmia de Tutancâmon, retrata a alquimia do alimento espiritual, tanto na vida após a morte quanto no mundo criado. Este é o Olho de Ra, simbolizando o Sol e as energias solar. É ladeado por Nekhebet Vulture do Alto Egito (consciência intuitiva feminina que engravida do Vento) e a Cobra do Baixo Egito (consciência intelectual masculina que cria a existência da dualidade). Juntos, os Vulture e Cobra compõem o diadema (Terceiro Olho) da coroa dos faraós.

O olho físico é a parte do corpo capaz de perceber a luz e, portanto, é o símbolo das habilidades espirituais e da  energia. Textos egípcios que descrevem o Olho de Ra, retratam-no em termos de "comer" ou absorvendo o "alimento" espiritual através dos diferentes sentidos. Os sentidos são ordenados de acordo com sua importância e a quantidade de energia que deve ser "comida" para um indivíduo  receber uma sensação particular ou utilizar a sua energia. Neste esquema, todas as entradas de dados sensoriais são consideradas "comida" no nível espiritual. Na verdade, a quantidade de energia espiritual derivadas desta festa metafísica é precisamente expressa, e a construção do Olho de Ra segue leis muito definidas. As partes do olho sagrado são atribuídos valores fracionários da nutrição espiritual total disponível para nós, que é 1 = heqat 64/64. (Os seguintes canais de entrada sensorial total de 63/64. Segundo a lenda, o 1/64 que falta é a energia mágica e infinita ainda escondida e que foi fornecida por Thoth.) A medida básica do comer sensorial é chamada de "ro" e é igual a um "garfada." 320 ro = 1 heqat ou um "punhado" de alimentos do sol. O consumo de energia é atribuído da seguinte forma: 1 / 64 heqat = Energia de Tato (sensação física simbolizada por uma haste plantada no chão, apoiando o olho no centro); 1 / 32 heqat = Energia do Gosto (simbolizado pelo grão crespo ou trigo que brota  do talo plantado); 16/01 heqat = Energia da Audição (simbolizada pela parte esquerda do olho que aponta para a orelha, que absorve a vibração do som); 08/01 heqat = Energia do Pensamento (simbolizado pela sobrancelha que expressa o pensamento e reage a ele); 04/01 heqat = Energia da Visão (simbolizada pela pupila do olho que absorve luz ou imagens-pensamento cristalizadoa). No entanto, a maior absorção de energia disponível para o ser humano é atribuída ao nariz. 02/01 heqat = Energia de cheiro (simbolizada pela parte direita do olho que aponta em direção ao nariz). Cheiro, então, representa a mais sutil sensação de odor e intuição, que era a alma-centrada na "Inteligência do Coração" para os egípcios. Sem este alimento maior, o nosso espírito passa fome, torna-se fraca, e eventualmente morre.

Os óleos têm sido utilizados ao longo da história para evocar estados alterados de consciência e iniciar os indivíduos em certas tradições espirituais. Para "anoit" (do latim inunctus - "para esfregar com óleo). Isso significa fazer com que uma pessoa seja  sagrada sagrada , Significa separá-la e dedicá-la ao serviço de um propósito espiritual mais elevado.  Na verdade, a Bíblia se refere ao uso de óleos para se ungir  mais de 150 vezes. A forma em  hebraico "messias" e a forma grega Cristo literalmente significam "ungido".

Nossa ciência moderna só agora está começando a investigar a energia de cura incrível encontrada em óleos essenciais.  A pesquisa clínica mostra, por exemplo, que o óleo de incenso Frank contém altas propriedades estimulantes e para uso na imunização.  A eficácia dos óleos essenciais não podem ser plenamente compreendida sem alguma discussão sobre a noção de freqüência. Freqüência é a taxa de fluxo mensurável de energia elétrica que é constante entre dois pontos quaisquer. Tudo tem uma freqüência. Dr. Robert O. Becker em seu livro The Body Electric estabelece que o corpo humano tem uma freqüência elétrica e que muito sobre a saúde de uma pessoa pode ser determinado pela sua freqüência. Em 1992, Bruce Tainio de Tainio Technology, uma divisão independente da Eastern State University, em Cheny, Washington, construiu o primeiro monitor de freqüência no mundo. Tainio determinou que a freqüência média do corpo humano durante o dia é 62-68 Hz. (A frequência corpo saudável está na faixa de 62-72 Hz). Quando a freqüência cai, o sistema imunológico está comprometido. Se a freqüência cai para 58 Hz, resfriados  e os sintomas da gripe aparecem, a 55 Hz, doenças como a Cândida tomam posse, em 52 Hz, Bar Epstein e em 42 Hz, o Câncer.

Segundo o Dr. Royal R. Rife, cada doença tem uma freqüência. Ele descobriu que determinadas freqüências podem prevenir o desenvolvimento da doença e que os outras destruiriam a doença. Substâncias com maior freqüência irá destruir doenças de freqüência mais baixa. O estudo de freqüências levanta questões importantes sobre as freqüências de substâncias que comemos, respiramos e absorvemos. Muitos poluentes de menor frequência diminuem as freqüências saudáveis. Alimentos processados / enlatados têm uma freqüência de zero. Produtos frescos têm até 15 Hz, ervas secas 12-22 Hz, e ervas frescas 20-27 Hz. Óleos essenciais começam em 52 Hz e chegam a frequências tão alto como 320 Hz, que é a freqüência do óleo turco de rosas. A pesquisa clínica mostra que os óleos essenciais têm a maior frequência de qualquer substância natural conhecida pelo homem, criando um ambiente no qual a doença, bactérias, vírus, fungos, etc, não podem sobreviver.


A característica de penetração dos óleos essenciais aumenta muito a sua capacidade de ser eficaz. Óleos essenciais penetram no corpo, quando aplicados na pele. Um óleo essencial colocado no pé será distribuído para todas as células do corpo em 21 minutos. Eles vão mesmo entrar debaixo da unha do pé para tratar fungos. Os óleos podem ser inalados com as mãos em concha ou difusos para provocar vibrações mais elevadas ou estados de consciência durante a meditação. Eles também podem ser aplicadas topicamente sobre os pontos de chakra, face, pescoço, pulsos, tornozelos, costas, atrás das orelhas, sobre os pontos de reflexologia na sola dos pés, ou adicionado à água do banho, ou usado ainda como um perfume ou colônia para elevar o nível do seu ambiente pessoal.

Observação: utchat representa o olho egípcio sagrado. O olho direito é o Olho de Ra e  simboliza o Sol. O olho esquerdo é o Olho de Thoth e simboliza a Lua. Juntos, eles representam os Olhos de Horus. O utchat, portanto, é um símbolo que representa  a capacidade de se perceber o que é espiritualmente iluminado, bem como o que está oculto. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Alchemy: An Introduction

Magalhaes, Cirlene

When I first got interested in Alchemy, I often wondered about the basis of this fundamental pillar of the Hermetic Tradition, along with the Kabbalah and Astrology. Some questions arose in my mind: What is Alchemy? What are the secrets of the heart and the Hermetic doctrine? What is the secret knowledge that is codified in the obscure symbols and allegories in the coded language of the alchemists? Alchemy is a tangible knowledge? It is an ancient art?Or simply a philosophical knowledge? What kind of work and develop experiments the alchemists in their laboratories and why?We can replicate them in our own home? What consequences this kind of work leads us? What we've achieved with this practice?

All these questions I did them in the solitude of my room, between one reading and another, the search for satisfactory answers to such cryptic knowledge. For some questions, I found answers. For others, not yet. Probably the same with you. The conclusion I reached is that this deep philosophy, known as Hermetic philosophy, underlying the creation and the mysteries of being and forms. is the basis of all religions, philosophies and psychologies.

My first experience with Alchemy occurred when I was a child, with six to seven years. As I liked to play with ants and Tanajura, I got an ant and placed it in the freezer as a joke, to see if it would bear a lower temperature. Then. I forgot the ant. After several hours, I put it at the sun. What was my surprise to see it moving and then walk away. I marveled at the mystery of life! Then it have taken many years for me to return to this fundamental interest of the child on the energy of life and the changes in nature.

Recently, I got into the Alchemy Study Program - ASP. I will put here what I have learned about this topic with the readings of the ASP. In order you can better follow my presentation, I will briefly introduce the topic, as well as its use in the modern world. So let's go! It is worth mentioning that for the philosophers alchemists, Alchemy is the science of God. It is the law of the universe. You may have heard the expression "God is the Great Architect." For were the alchemists who coined that phrase. They also claim that the body of God is the universe and the universe is their laboratory. Thus, the function of the alchemist is to focus the consciousness of the divine creative principle in order to understand the universe and all its diversity as a larger and more inclusive process. Having this divine creative principle in mind, the alchemists consider Alchemy as a process of raising the energetic vibration of being, to make something more dense and less valuable into something of higher value, at every level of creation. This is achieved through purification of any entity, be it the physical plane, we call tangible plan, or the intangible spiritual plane. In other words, Alchemy is the transmutation of something inferior into something better. It is the art of manipulating the energies of life. It is an art and as such is the secret of the purification and elevation of body, soul and spirit of any substance of the three kingdoms of nature, whether the mineral kingdom, plant or animal. Alchemy is, in short, the process of transforming the substances in their natural state, common to its immanent state of perfection.

The word alchemy is derived from the article and Kherm Al Arab, meaning "black earth" of Egypt on the Nile. There is also the meaning of the Greek root Khermy. which means transmutation, ie the merger, transformation of metals on each other. The resulting Al-Khemia word refers to a mystical and former cultural paradigm in relation to research and understand the laws and forces of nature. In previous paradigm prevailing in ancient Egypt, Persia, Mesopotamia, India, China, and virtually almost all people of antiquity, technical knowledge, the transcendental and the spiritual were interwoven. Consequently, Alchemy was part of life and society. In the current paradigm, there are early signs of change with the increasing number of philosophical and spiritual awareness.In view of this small opening, there is greater acceptance of holistic therapies and vibrational medicine. There is thus open to question the duality mind / body science with the emerging acceptance of quantum mechanics and its principles such as non-locality, the Indeterminacy of the wave-particle duality of, among others that will be seen in other texts.

Alchemy has always been seen more as art than as a science. In fact, it embraces elements of various sciences such as chemistry, physics, metallurgy, medicine, astrology, pharmacology, semiotics, mysticism. However, it remains distinct because of its transcendental character and magical. It was practiced throughout the world for millennia, particularly in Mesopotamia, Ancient Egypt, Persia, India, Ancient Greece, Rome and Europe, through a complex network of schools and philosophical systems.

Surely you've heard the approach of alchemy to chemistry.However, in essence, they are diverse. The alchemists used metaphors and terms of chemistry to deviate themselves from governments and ambitious people who sought the alchemical knowledge only for its own sake, thinking that they could turn lead into gold or could produce the Elixir of Life. Some alchemists report having achieved this feat, the "rush" the work of nature that takes millennia to transmute elements course through alchemical operations.However, the alchemist rare conditions are required for high energy and high level of consciousness to transmute elements. Only true alchemists dominate the understanding and integration with the "spirit" of the elements of nature (fire, water, earth, air) and can, through interaction with them, transmute elements.

In fact, it is very clear the difference between alchemy and chemistry. The chemist sees only the chemicals and their combinations to form other chemicals. He does not consider to be a life with energy and matter with which they work (in the mineral, vegetable and animal). Nor does he take into consideration the aspect of self-consciousness, even in rudimentary stages.

Conversely, for the alchemist, all entities have Life! He sees the universal in all things and uses the forces of life in their operations. Thus, when working with matter, the alchemist purifies and combines the energies of life, soul and spirit in order to achieve the noblest form of energy and higher life. In this sense, the alchemical operation is a triple work done on the bodies, since the effects are regeneration, purification and evolution. The real difference between alchemy and chemistry is that, first, the alchemists, in dealing with the matter, they take into account the soul, spirit and consciousness. The element of consciousness in science has only recently emerged with the advent of the new quantum physics. Began to be perceived the role of observer in the interaction with the elements of the experiment.This fact led to the consequent postulation of the Uncertainty Principle and the theory of virtual particles. The chemistry, in turn, only deals with raw material and inert, without immanence.

As I mentioned before, recently, I contacted a group of alchemical studies and knew the work of Dennis William Hauck. He is a modern alchemist linked to Egyptian traditions. According to him, there are a wide variety of modern applications of this concept. The reason for the current study of alchemy is to reconnect with the fundamental realities of the spiritual universe, before the barrenness of materialism and technology. In this approach, the gold of the alchemists is not common gold, but an inner spiritual gold. In this sense, the alchemical operations are performed at the inner and internal laboratory of the alchemist: with his spirit and soul and not in hidden laboratories.

I share with you what I have learned about alchemy in the modern world with Mr. Hauck. According to him, the transformation to improve beings, people and situations reaches all areas of human endeavor. Here are some: (1) personal transformation with increasing levels of consciousness and more loving and ethical attitudes, (2) alchemical psychology: the tradition of Jung, to treat psychological problems as much as chemical imbalances in the body as character disorders; (3) arts and literature: the magic of alchemy behind the artist's impulse to create, (4) movies and games: the conscious use of alchemy by the authors in movies, for example, "2001", "The Fifth Element, "" The Matrix "," Harry Potter "(5) business gain new impetus with the power of the universal paradigm of alchemy in order to encourage companies and products, (6) Government: the alchemy provides effective methods of dissolution of structures outdated and construction of new modern and productive paradigms for the benefit of all, (7) holistic energy medicine: the alchemists were the first doctors to prescribe drugs, and have always provided natural remedies, herbs and mineral compounds to cure a wide variety of physical and psychological illnesses. (8) alternative therapies: most body therapies such as chiropractic, Rolfing, Feldenkrais, bioenergetics and polarity therapy have their origins in the work of nineteenth-century alchemists, and before them, the principles contained in the ancient Egyptian alchemical Emerald Tablet, passing by Eastern alchemical arts such as yoga, aikido, kung tai chi, chi, tantric, Egyptian and Chinese acupuncture and reiki, coming to modern holistic disciplines such as homeopathy, naturopathy, ayurveda, Chinese medicine, aromatherapy, reflexology, among others; (9) practical alchemy: producing tinctures, tonics, oils, compounds, and elixirs that capture the energy of healing and being held by more and more professionals around the world; (10) science: for ODR. Fred Wolf, Quantum Physics is the "New Alchemy". Both share many fundamental principles, including the idea that consciousness is a force of nature. Additionally, Alchemy has had and continues to have influence on the origin and development of other sciences such as geology, botany, biology, and, of course, chemistry, (11) religion: the basic task of the alchemist is to focus at the consciousness of the divine presence in the creative beings. Man is beginning to let aside his mundane life and starts down the path of mysticism. He jumps beyond himself and humbly begins to assist the work of God, which is the Great Work of the Universe, (12) fraternal organizations: the Alchemy and hermetic arts, and other practices related to it as the Tarot Kabballah have a long-secret tradition that persists in contemporary organizations, such as Freemasonry, Golden Dawn, the Rosicrucians, Gnostics, the mystery schools and many other groups (13) social alchemy: it occurs when human movement motivated by a desire to change the adverse social conditions and transform slavery into freedom, poverty into prosperity, fear into courage, war into peace, totalitarianism into democracy. Evidence of social alchemy are the recent civil wars in the Middle East, especially in Egypt, with the resulting changes that begin to occur; (14) daily lives: each of us participates in alchemy, either consciously (by transforming intentional and manifesting one's own higher nature) or through the turmoil and suffering of worldly experiences that ultimately lead to greater awareness of the principles of alchemy at work in the world.

The alchemists of tradition gave us an amazing spiritual technology that works on all levels of reality at the same time. It is actually a powerful science of the soul. Its principles are as valid in the natural world, as are the fields of mind and spirit. Thus, practitioners of alchemy have the tools to be partakers of creation.This entails responsibility and commitment that only an evolved soul can take.

Let's start our great work by the transmutation of ourselves through inner alchemy? How? You may ask. Through meditations to raise our vibrational frequency and to get closer to our guardian angels. Through also the cleansing of thoughts, words and actions. Finally, through the balance of physical, mental and spiritual realms. In doing that, we can get out of the polarities. We we are finally able to transmute dense emotions into pure feelings of love and bestowal.
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Alquimia: uma introdução

Alquimia – uma Introdução


Cirlene Magalhães

Quando comecei a me interessar pela Alquimia, indagava-me freqüentemente sobre os fundamentos desse pilar fundamental da Tradição Hermética, ao lado da Kabbalah e da Astrologia. Alguns questionamentos surgiram em minha mente: O que é a Alquimia? Quais são os segredos e o cerne dessa doutrina hermética? Qual o conhecimento secreto que se encontra codificado nos símbolos obscuros e nas alegorias da linguagem cifrada dos alquimistas? A Alquimia é um conhecimento tangível? É uma arte milenar? Ou simplesmente um conhecimento filosófico? Que tipo de trabalho e de experimentos os alquimistas desenvolvem em seus laboratórios e por quê? Nós podemos replicá-los em nossa própria casa? Que conseqüências esse tipo de trabalho acarreta em nós? O que alcançamos com essa prática?

Todas essas perguntas eu as fiz na solidão de meu quarto, entre uma leitura e outra, a procura de respostas satisfatórias para tão enigmático conhecimento. Para algumas questões, eu encontrei respostas. Para outras, ainda não. Provavelmente, o mesmo ocorre com vocês. A conclusão a que cheguei é que essa profunda filosofia, conhecida como Filosofia Hermética fundamenta os mistérios da criação e do ser e constitui a base de todas as religiões, filosofias e psicologias.

Minha primeira experiência com a Alquimia ocorreu quando era ainda criança, com seis a sete anos. Como gostava de brincar com formigas e tanajuras, peguei uma formiga e coloquei-a no congelador, como brincadeira, para ver se ela agüentaria a baixa temperatura. Esqueci-me da formiga. Depois de várias horas, coloquei-a ao sol. Qual não foi a minha surpresa ao vê-la mexer-se e depois sair andando. Fiquei maravilhada com o mistério da vida! Depois, foram necessários muitos anos para eu retomar esse interesse primordial da infância sobre a energia da vida e as transformações na natureza.

Para que vocês possam melhor seguir minha exposição, farei breve introdução à temática, bem como a sua utilização no mundo moderno. Então vamos lá! Vale salientar que, para os filósofos alquimistas, a Alquimia é a ciência de Deus. É a lei do universo. Vocês já devem ter ouvido a expressão “Deus é o Grande Arquiteto”. Pois foram os alquimistas que cunharam essa expressão. Eles também afirmam que o corpo de Deus é o universo e que o universo constitui seu laboratório. Assim, a função do alquimista é centrar-se na consciência do princípio criativo divino de modo a compreender o universo e toda a sua diversidade como um processo maior e mais abrangente. Tendo esse princípio divino criativo em mente, os alquimistas o consideram como um processo de elevação da vibração energética do ser, ao transformar algo mais denso e menos valioso em algo superior e elevado, em qualquer nível da criação. Isso é obtido através da purificação de qualquer entidade, seja ela do plano físico, que denominamos plano tangível, seja do plano espiritual intangível. Em outras palavras, a Alquimia é a transmutação de algo inferior em algo superior. Ela é a arte de manipulação das energias da vida. Ela é uma arte e, como tal, constitui o segredo da purificação e da elevação do corpo, alma e espírito de toda e qualquer substância dos três reinos da natureza, seja ela do reino mineral, vegetal ou animal. Alquimia é, em síntese, o processo de transformar as substâncias em seu estado natural e comum ao seu estado de perfeição imanente.

A palavra Alquimia é derivada do artigo árabe Al e de Kherm, cujo significado é "terra preta" do Egito às margens do Nilo .Há, ainda o significado do radical grego Khermy . que significa transmutação, ou seja, a fusão,transformação dos metais de um em outro. O vocábulo resultante Al- Khemia refere-se a um paradigma místico e cultural anterior, relativamente à investigação e à compreensão das leis e das forças da natureza. Nesse paradigma anterior, vigente no Antigo Egito, na Pérsia, na Mesopotâmia, na Índia, na China e, praticamente em quase todos os povos da Antiguidade, o conhecimento técnico, o transcendental e o espiritual estavam imbricados. Conseqüentemente, a Alquimia fazia parte da vida e da sociedade. No paradigma atual, há sinalização de início de mudança, com o crescente aumento de consciência filosófica e espiritual. Em vista dessa pequena abertura, há maior aceitação das terapias holísticas e da medicina vibracional. Há, assim, abertura para se questionar a dualidade corpo/mente na ciência, com a incipiente aceitação da mecânica quântica e de seus princípios como o da Não Localidade, o da Indeterminação, o da Dualidade Onda Partícula, dentre outros que serão vistos em outra ocasião.

A Alquimia sempre foi vista mais como arte do que propriamente como uma ciência. De fato, ela abarca elementos de ciências diversas como química, física, metalurgia, medicina, astrologia, farmacologia, semiótica, misticismo. No entanto, ela se mantém distinta devido ao seu caráter transcendental e mágico. Foi praticada em todo o mundo, há milênios, em especial na Mesopotâmia, no Antigo Egito, na Pérsia, na Índia, na Antiga Grécia, em Roma e na Europa, por meio de uma complexa rede de escolas e sistemas filosóficos.


Certamente, vocês já ouviram falar da aproximação da Alquimia com a química. Entretanto, em sua essência, elas são diversas. Os alquimistas utilizaram metáforas e termos da química para afastarem governantes e pessoas ambiciosas que procuravam os conhecimentos alquímicos somente para benefício próprio, pensando que poderiam transformar chumbo em ouro ou que poderiam produzir o Elixir da Vida. Alguns alquimistas relatam ter conseguido tal feito, ao “apressar” o trabalho da Natureza que leva milênios para transmutar naturalmente elementos, através de operações alquímicas. Entretanto, ao alquimista são exigidas condições raras de elevação energética e de altíssimo nível de consciência para transmutar elementos. Somente verdadeiros alquimistas dominam o entendimento e a integração com o “espírito” dos elementos da natureza (fogo, água, terra, ar) e conseguem, por meio da interação com eles, transmutar elementos.

Na realidade, é muito nítida a diferença entre alquimia e química. O químico só vê os produtos químicos e suas combinações para formar outros produtos químicos. Ele não considera um ser com energia e vida a matéria com a qual trabalha (nos reinos mineral, vegetal e animal). Nem tão pouco ele leva em consideração o aspecto da consciência do ser, mesmo que em estágios rudimentares. Pelo contrário, para o alquimista tudo é Vida! Ele vê o ser universal em todas as coisas e usa as forças da vida em suas operações. Assim, ao trabalhar com a matéria, o alquimista purifica e combina as energias da vida, da alma e do espírito, a fim de conseguir a forma de energia mais nobre e mais elevada da vida. Nesse sentido, a operação alquímica é um triplo trabalho realizado sobre os corpos, uma vez que os efeitos são de regeneração, de purificação e de evolução. A verdadeira diferença entre alquimia e química é que, na primeira, os alquimistas, ao lidar com a matéria, levam em conta a alma, o espírito e a consciência. O elemento consciencial só recentemente surgiu na ciência, com o advento da nova física quântica. Começou-se a ser percebido o papel do observador na interação com os elementos do experimento. Esse fato ocasionou a conseqüente postulação do Princípio da Incerteza e a Teoria das Partículas Virtuais. A química, por sua vez, apenas lida com a matéria bruta e inerte, sem imanência.

Recentemente, entrei em contato com um grupo de estudos alquímicos e conheci a obra de William Dennis Hauck Sem dúvida alguma, como bem lembra esse alquimista moderno ligado às tradições egípcias, hoje em dia, há uma ampla variedade de aplicações modernas dessa concepção. A razão atual para o estudo da alquimia é a de se conectar novamente com as realidades espirituais fundamentais do universo, ante a aridez do materialismo e da tecnologia. Na abordagem alquímica, o ouro do alquimista não é o ouro comum, mas um ouro espiritual interior. Nesse sentido, as operações de alquimia são realizadas no laboratório interno do espírito e da alma e não em laboratórios recônditos e camuflados.


Compartilho com vocês o que aprendi sobre a Alquimia no mundo moderno. Segundo Hauck, a transformação para melhorar seres, pessoas e situações alcança todas as áreas da atuação humana. Vejamos algumas: (1) transformação pessoal com o aumento de níveis de consciência e de atitudes mais amorosas e éticas; (2) psicologia alquímica: na tradição de Jung, tratam-se os problemas psicológicos tanto como desequilíbrios químicos do corpo como distúrbios de caráter; (3) artes e literatura: a magia da alquimia está por trás do impulso do artista de criar; (4) filmes e jogos: uso consciente da alquimia pelos autores em filmes, como, por exemplo, "2001", "O Quinto Elemento", "The Matrix", "Harry Potter"; (5) negócios ganham novos impulsos com o poder do paradigma universal da Alquimia a fim de dinamizar empresas e produtos; (6) governo: a alquimia fornece métodos eficazes de dissolução das estruturas ultrapassadas e construção de novos paradigmas modernos e produtivos, em benefício de todos; (7) medicina energética ou holística: os alquimistas foram os primeiros médicos a prescrever medicamentos, sendo que sempre forneceram remédios naturais, ervas e compostos minerais para curar uma ampla variedade de doenças físicas e psíquicas. (8)terapias alternativas: a maioria das terapias corporais como a quiropraxia, rolfing, Feldenkrais, a bioenergética e terapia da polaridade têm sua origem no trabalho dos alquimistas século XIX, e antes deles, nos princípios alquímicos egípcios milenares contidos na Pedrade Esmeralda, passando pelas artes alquímicas orientais como ioga, aikido, kung tai chi, chi, tantra, acupuntura chinesa e egípcia e reiki, chegando-se até modernas disciplinas holísticas, como homeopatia, naturopatia, ayurveda, medicina chinesa, a aromaterapia, reflexologia, dentre outras; (9) alquimia prática: produção de tinturas, tônicos, óleos, compostos, e elixires que capturam a energia de cura e que está sendo realizada por cada vez mais profissionais ao redor do mundo; (10) ciência: para oDr. Fred Wolf, a Física Quântica é a "Nova Alquimia". Ambas compartilham muitos princípios fundamentais, incluindo a idéia de que a consciência é uma força da natureza. Além disso, a Alquimia teve e continua a ter influência na origem e no desenvolvimento de outras ciências como a geologia, a botânica, a biologia, e é claro, da química; (11) religião: a tarefa básica do alquimista é centrar-se na consciência da presença divina criativa nos seres. O homem, ao ultrapassar seu limite mundano e iniciar o caminho da mística, ele salta para além de si e, humildemente, presta-se a ajudar na obra de Deus, que é a Grande Obra do Universo; (12)organizações fraternais: a Alquimia e artes herméticas, bem como outras práticas relacionadas a ela como a Kabballah e o Tarô, têm uma longa tradição secreta, que perdura nas organizações contemporâneas, como a Maçonaria, a Golden Dawn, os Rosa-cruzes, os gnósticos, as escolas de mistérios e muitos outros grupos; (13) alquimia social: ela ocorre quando movimentos motivados pelo desejo humano de mudar as condições sociais adversas e de transformar a escravidão em liberdade, a pobreza em riqueza, o medo em coragem, guerra em paz, o totalitarismo em democracia. Evidência da alquimia social são as recentes guerras civis no Oriente Médio, em especial no Egito, com as decorrentes mudanças que começarão a ocorrer; (14) vida cotidiana: cada um de nós participa na alquimia, quer de forma consciente (por meio da transformação intencional e manifestando-se da própria natureza superior) ou por meio do tumulto e do sofrimento de experiências mundanas que, finalmente, levarão a uma maior sensibilização dos princípios da alquimia no trabalho no mundo.

Os alquimistas da tradição nos legaram uma tecnologia espiritual incrível que funciona em todos os níveis de realidade ao mesmo tempo. Trata-se, na realidade de uma poderosa ciência da alma. Seus princípios são tão válidos no mundo natural, como o são nos domínios da mente e do espírito. Assim, os praticantes da Alquimia têm os instrumentos para serem co-participantes da criação. Isso acarreta responsabilidade e compromisso que só uma alma evoluída é capaz de assumir.

Vamos começar a nossa grande obra pela transmutação de nós mesmos, por meio da Alquimia interior? Como? Perguntarão vocês. Por meio da meditação para elevar a nossa freqüência vibratória e nos aproximarmos de nossos anjos guardiães. Por meio da assepsia de pensamentos, de palavras e de ações. Enfim, por meio do equilíbrio físico, mental e espiritual, para que consigamos sair das polaridades e sejamos capazes de transmutar emoções densas em sentimentos puros de amor e de doação.

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